Bolsas da Ásia fecham em baixa antes de dados e balanço da Nvidia

As bolsas asiáticas prolongaram a queda nesta quarta-feira (19), ainda que com variações mais moderadas ante os recuos da sessão anterior, diante da cautela que precede eventos importantes que podem ajudar a traçar o panorama para a economia americana.

Na China, a Xiaomi caiu com analistas citando que aumentos de preços de chips usados pela companhia podem ser mais prolongados.

O índice japonês Nikkei recuou 0,34% em Tóquio, a 48.537,70 pontos. O índice sul-coreano Kospi perdeu 0,61% em Seul, a 3.929,51 pontos. Na véspera, os dois índices despencaram mais de 3%.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng cedeu 0,4% em Hong Kong, a 25.830,65 pontos. As ações da Xiaomi caíram 4,8%, a 38,82 dólares de Hong Kong.

Mesmo após a companhia anunciar que seu lucro mais que dobrou no terceiro trimestre, analistas do Citi avaliam que as ações podem permanecer sob pressão no curto prazo devido ao aumento nos preços dos chips de memória.

A empresa afirmou ter garantido o fornecimento de chips de memória para o próximo ano e que se concentrará em aumentar o preço médio de venda.

O atual ciclo de alta nos preços dos chips de memória pode ser de longo prazo e impulsionado pela demanda estrutural por inteligência artificial e pela oferta insuficiente, o que levará a uma queda nos embarques de smartphones em todo o setor, afirmou o Citi.

A instituição reduziu seu preço-alvo de HK$ 65,00 para HK$ 50,00, citando a pressão no setor de smartphones. O Citi mantém a recomendação de compra para as ações. O HSBC também cortou o preço-alvo de HK$ 65,40 para HK$ 50.

Ainda em outros mercados da Ásia, o Taiex registrou baixa de 0,66% em Taiwan, a 26.580,12 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto apresentou alta de 0,18%, a 3.946,74 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 0,5%, a 2.473,34 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana terminou o pregão em baixa, com o S&P/ASX 200 em baixa de 0,25% em Sydney, a 8.447,90 pontos.

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