Airbnb melhora receita, mas decepciona no lucro por ação do 3º tri

A Airbnb registrou lucro líquido de US$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre de 2025, mantendo estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado.

O lucro por ação foi de US$ 2,21, ante US$ 2,13 um ano antes, enquanto analistas consultados pela FactSet esperavam valor maior, de US$ 2,31 por ação.

A receita subiu 10% na comparação anual, para US$ 4,09 bilhões, no topo da faixa de projeção da empresa e um levemente acima da expectativa de analistas, de US$ 4,08 bilhões.

O Ebitda ajustado (lucro operacional ajustado) atingiu US$ 2,1 bilhões, o maior já registrado pela plataforma, com margem de 50%.

O fluxo de caixa livre somou US$ 1,3 bilhão, equivalente a 33% da receita, e o GBV (valor bruto de reservas) avançou 14%, para US$ 22,9 bilhões, acima da previsão de US$ 21,9 bilhões.

Para o quarto trimestre, a Airbnb projeta receita entre US$ 2,66 bilhões e US$ 2,72 bilhões, alta anual de 7% a 10%, e margem Ebitda próxima de 35% no ano.

A companhia também anunciou a recompra de US$ 857 milhões em ações no trimestre, dentro de um programa total de US$ 6,6 bilhões.

As “noites e assentos reservados” cresceram 9%, para 133,6 milhões, impulsionadas pela demanda nos Estados Unidos e pelo novo recurso ‘reserve Agora, Pague Depois’, que permite reservar estadias sem pagamento antecipado.

Na América Latina, o número de reservas aumentou mais de 20%, com destaque para o Brasil, onde a empresa passou a oferecer parcelamento sem juros em até seis vezes, já responsável por quase metade do valor total das reservas no país.

A empresa destacou ainda o avanço de novas ofertas, como “Airbnb Services” e experiências com avaliações médias de 4,93 estrelas, além da integração de ferramentas de IA (inteligência artificial) voltadas a suporte, busca e personalização na plataforma.

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