Ataque da Rússia atinge prédio de empresa dos EUA na Ucrânia, diz Zelensky

Um ataque da Rússia a uma empresa civil americana na região de Zakarpattia, na Ucrânia, deixou 15 feridos, disse o presidente Volodymyr Zelensky nesta quinta-feira (21).

“Até o momento, não houve nenhum sinal de Moscou de que eles realmente vão se envolver em negociações significativas e pôr fim a esta guerra”, escreveu Zelensky no aplicativo de mensagens Telegram. “É necessária pressão. Sanções fortes, tarifas pesadas.”

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, declarou que se tratava de uma fabricante americana de eletrônicos.

Moscou utilizou 574 drones, 40 mísseis hipersônicos, balísticos e de cruzeiro no ataque em todo o país, acrescentou.

A agência de notícias Reuters conseguiu confirmar a localização das imagens pelo exterior do edifício, estruturas e traçado das estradas, que correspondiam às imagens de arquivo e de satélite.

A data foi confirmada por relatórios oficiais e pelo FIRMS (Mapa Global de Rastreamento de Incêndios da NASA), que detectou atividade térmica na área nesta quinta-feira (21).

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.

Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

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