O traficante Gabriel Gomes da Costa, de 25 anos, conhecido como “Ratomen”, foi morto em confronto com policiais civis nesta segunda-feira (18), na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. O criminoso era investigado por envolvimento em diferentes ações violentas e fazia postagens nas redes sociais ostentando armas, bebidas de luxo e desafiando as forças de segurança.
Em uma das publicações no X, “Ratomen” escreveu que só seria capturado se fosse morto:
“Hoje eu mostrei para o ‘mais caro’ que só vão nos pegar se matar (…). Nós é disposição (…)”.

Em outro registro, o traficante chegou a xingar policiais civis que atuaram em operação na Cidade de Deus em maio deste ano:
”(…) Quase que eu e o ‘mais caro’ fomos de arrasta pra cima. Civil FDP”.
De acordo com as investigações, Gabriel da Costa era ligado ao Comando Vermelho e comandava um ponto de venda de drogas no Bairro 13, dentro da comunidade. Além das publicações de ódio, ostentava festas com armas, bebidas e roupas de grife.
O criminoso também foi indiciado pela morte do policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), José Antônio Lourenço, conhecido como “Mocotó”. O agente de elite foi baleado durante uma operação contra fábricas clandestinas de gelo na Cidade de Deus, em maio, e não resistiu aos ferimentos.
Na noite desta segunda-feira, equipes da Core e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) deflagraram uma operação após informações de inteligência sobre a localização de “Ratomen”. Segundo a polícia, ele estava armado, reagiu à abordagem e acabou morto no confronto.
A Polícia Civil informou que as investigações continuam para identificar e prender os demais envolvidos na morte do policial José Antônio Lourenço.