A taxa de aprovação do presidente dos EUA, Donald Trump, caiu nos últimos dias para quase o nível mais baixo de seu mandato atual, à medida que os eleitores se decepcionaram com sua gestão da economia, de acordo com uma pesquisa Reuters/ Ipsos divulgada nesta terça-feira (16).
A pesquisa de três dias, que terminou no domingo, mostrou que 39% dos adultos americanos aprovam o desempenho do presidente americano, uma queda em relação aos 41% registrados no início de dezembro.
A aprovação representa apenas um ponto percentual dos 38% de meados de novembro, a menor taxa de Trump neste ano.
O líder republicano retornou ao poder em janeiro com 47% de aprovação, mas sua popularidade diminuiu desde então, principalmente em relação à sua gestão econômica.
A recente paralisação do governo, o “shutdown”, interrompeu a coleta de dados sobre a economia americana, mas muitos economistas acreditam que os empregadores reduziram as contratações devido ao que alguns descreveram como um choque causado pelas tarifas de importação.
Cai aprovação na economia
Apenas 33% dos adultos americanos disseram aprovar a maneira como Trump estava lidando com a economia dos EUA, o índice de aprovação mais baixo do presidente sobre o assunto neste ano.
Embora os republicanos continuem a apoiar o presidente — 85% aprovam seu desempenho geral, sem alterações em relação ao início do mês — a parcela deles que considera que Trump está se saindo bem na economia caiu para 72% na última pesquisa, o menor índice do ano e abaixo dos 78% registrados no início do mês.
O líder republicano venceu a eleição presidencial do ano passado com a promessa de consertar a economia, que sofreu um período de alta inflação durante o governo do ex-presidente democrata Joe Biden.
Mas a inflação tem permanecido persistentemente elevada sob o governo Trump , próxima de 3% e acima da taxa de 2% que os formuladores de políticas consideram mais saudável para a economia.
A taxa de aprovação de Trump em relação ao custo de vida — que ficou em 27% — caiu em relação aos 31% registrados no início do mês.
A pesquisa, realizada online, coletou respostas de 1.016 pessoas em todo o país e teve uma margem de erro de três pontos percentuais.