Em pronunciamento à nação, o presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu progresso econômico de seu governo, alegando progressos significativos na redução dos preços, apesar da frustração generalizada dos eleitores com o custo de vida.
“Em poucos meses, passamos da pior para a melhor situação”, disse ele na Casa Branca, enumerando uma série de produtos que, segundo ele, estavam mais baratos em comparação com o ano passado.
“Estou reduzindo esses preços altos e reduzindo-os muito rapidamente”, acrescentou.
O presidente americano atribuiu a culpa pela inflação ao ex-presidente Joe Biden, afirmando que agora estava progredindo na resolução do que caracterizou como uma “bagunça” econômica.
Ele também prometeu novas medidas de alívio para os americanos em 2026, mencionando as novas medidas tributárias aprovadas no âmbito do “grande e belo projeto de lei” dos republicanos.
A mensagem representou um esforço mais concentrado para combater a crescente reação negativa dos eleitores em relação à economia, que derrubou a taxa de aprovação de Trump e gerou temores dentro do Partido Republicano de que o partido esteja caminhando para perdas nas eleições de meio de mandato do próximo ano.
Ainda assim, Trump se recusou em grande parte a reconhecer quaisquer fragilidades na economia durante seu mandato, declarando que a inflação havia sido “controlada”, mesmo com o aumento dos preços nos últimos meses.
Ele atribuiu grande parte de seu sucesso às tarifas generalizadas de seu governo, apesar dos indícios de que sua política comercial disruptiva elevou alguns preços e se mostrou amplamente impopular entre os eleitores.
Assessores da Casa Branca e republicanos têm alertado o presidente americano a demonstrar mais empatia com os americanos que estão enfrentando dificuldades financeiras e que duvidam que o governo esteja fazendo muito para melhorar a situação deles.
Em grande parte, Trump ofereceu uma mensagem triunfalista, insistindo que a economia já havia sido resgatada e que só melhoraria a partir dali.
“Nosso país estava pronto para fracassar, fracassar completamente”, disse ele. “Agora somos o país mais badalado do mundo.”