A atriz Giulia Costa, 25, refletiu sobre a vida, carreira e exposição pública em entrevista à CNN, e explicou como lida com críticas ao corpo, pressão estética e os efeitos emocionais de viver sob constante holofote desde pequena.
“Terapia e psiquiatra. Eu sempre falo: não sou uma super-heroína”, afirmou sobre como lidar com as críticas, reforçando que pessoas públicas também sentem dor e insegurança.
Ela acrescentou que busca normalizar o tema de saúde mental: “Acho que terapia é algo que todos deveriam fazer… é um super privilégio e eu tenho o luxo de poder fazer”.
A atriz explicou que a vida pública é, ao mesmo tempo, encantadora e pesada. “A parte da vida pública às vezes me traz um porém… junto com o carinho também vêm muitas coisas ruins.”
Giulia também comentou sobre crescer em um ambiente de fama por ser filha de Flávia Alessandra. “As pessoas me perguntam como é ser filha da minha mãe… eu não sei como não é ser”, disse em entrevista à CNN, explicando que nunca viveu outra realidade além da exposição pública.
Ela contou que, por ter crescido junto com as redes sociais, não recebeu a mesma proteção que hoje tenta garantir à irmã mais nova: “A gente não entendia a gravidade do negócio”, explicou durante a entrevista.
Recentemente, Giulia usou as redes sociais para falar sobre um episódio recente que viralizou: uma atendente comentou que ela estaria “mais magra” pessoalmente do que nas redes sociais.
Para a atriz, isso desencadeou um forte abalo emocional. “Conseguiu acabar com a minha vida”, desabafou.
Ela explicou que falas desse tipo tocam feridas profundas: “Quem faz esse tipo de comentário não faz ideia do que eu estou falando”, disse ao lembrar dos transtornos alimentares e da dismorfia corporal que enfrenta
A situação a levou, inclusive, a quase tomar decisões prejudiciais: dirigiu até uma farmácia para comprar laxantes, mas desistiu após conversar com um amigo. Em seguida, voltou para casa e tentou retomar o controle emocional.
