
No próximo sábado, 6, qualquer pessoa, mesmo que não trabalhe na área de tecnologia, poderá participar de um treinamento gratuito sobre inteligência artificial generativa promovido pelo Google Cloud. O curso “Capacita+ Aprenda IA com Google Cloud” será híbrido, com transmissão on-line e aulas presenciais em instituições parceiras no Brasil, como SENAI-SP, PUC-MG, Insper, Vitru, Mackenzie e Cogna.
A proposta da empresa é reunir 200 mil pessoas na América Latina e tentar um recorde do Guinness de maior treinamento híbrido de IA realizado em um único dia. Além do Brasil, o evento acontece em universidades de Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, México, Peru e Uruguai.
A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo link: goo.gle/capacitabrasil.
O conteúdo é introdutório e cobre desde o básico , como a diferença entre IA e machine learning, até o uso prático de ferramentas como o Gemini para Google Workspace. O treinamento também aborda engenharia de prompts e opções “no-code”, que dispensam conhecimentos técnicos.
Empresa tem um projeto de educação para o Brasil
Eduardo López, presidente do Google Cloud para a América Latina, em entrevista a VEJA, que a capacitação oferecida neste sábado é parte de um projeto de educação da empresa que assumiu o compromisso de capacitar 1 milhão de brasileiros em IA e computação em nuvem nos próximos anos. “Nós começamos no Brasil um projeto de educação, um projeto nosso de como treinar os jovens na tecnologia do Google Cloud para que o mercado tenha pessoas para poder, criar desenvolver os sistemas de IA”, disse na ocasião.
Segundo o executivo, a IA oferece uma oportunidade única, pois possui um potencial significativo para impulsionar o crescimento e liberar novas formas de oportunidade econômica.
No entanto, uma das maiores barreiras para essa transformação é a falta de habilidades. Nesta terça-feira, 2, um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento revelou que a Inteligência Artificial (IA) deve agravar a desigualdade entre países ricos e pobres mundo afora.
“É por isso que estamos investindo significativamente em iniciativas de qualificação”, diz López.