“Tremembé”: Sandrão processa Amazon e pede R$ 3 milhões de indenização

A ex-detenta Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como Sandrão, entrou com um processo contra a Amazon Prime Video após ser retratada na série “Tremembé”, que estreou no fim de outubro na plataforma.

Ela pede uma indenização de R$ 3 milhões por danos morais, uso indevido de sua imagem e excessos no tratamento da história dela, alegando que a produção distorceu fatos sobre sua vida.

O processo corre no Tribunal de Justiça de São Paulo, e a Amazon ainda não apresentou defesa formal. Em resposta à CNN, a empresa declarou que não comenta sobre assuntos relacionados a processos judiciais.

A série “Tremembé” apresenta as histórias de vários criminosos, incluindo Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Sandrão, envolvida no sequestro e assassinato de um adolescente de 14 anos.

Sandra nega, por exemplo, que tenha sido líder da penitenciária de Tremembé e manipulado nomes como da ex-namorada, Suzane von Richthofen, como retratado na série true crime.

Ela afirmou, em entrevista ao “Domingo Espetacular”, que a intenção da produção foi desenhar uma pessoa que fosse pior do que a própria condenada por matar os pais.

“É mentira. Eu não fui líder de nada. Fizeram uma ficção baseada na minha vida real”, disse a ex-detenta. Sandrão também afirma que não levou um tiro durante o crime pelo qual foi condenada e que, portanto, a marca mostrada na série não existe.

Outra parte que Sandra desmentiu durante a entrevista foi a que mostra a chamada “gaiola do amor”. Segundo ela, não existe um espaço reservado para casais homoafetivos na prisão.

“Você tem um relacionamento com alguém, é como se fosse responsável por aquela pessoa e essa pessoa fosse responsável por você. Aí você muda para essa cela e cada um tem sua cama. Você não pode ficar fazendo ‘coisas’ explícitas na frente das pessoas. Depois que apagar a luz, você fecha a cortina e dorme junto”, contou.

A ex-detenta também nega que ela e Suzane tenham se desentendido pelo presente dado por Gugu Liberato (1959-2019).

A CNN entrou em contato com o advogado de Sandrão, José Roberto Rodrigues Junior, mas ainda não obteve resposta.

 

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