“Tremembé”: quem é o marido de Suzane von Richtofen?

Após o lançamento da série “Tremembé”, que retrata a vida de criminosos condenados no Brasil, o público voltou a se interessar pela ex-detenta Suzane von Richthofen, 42.

A curiosidade aumentou ainda mais quando surgiram informações sobre a nova vida dela fora da prisão, especialmente sobre o marido, Felipe Zecchini Muniz, com quem ela se casou após conquistar o regime aberto.

Felipe Zecchini Muniz é médico clínico geral, formado pela Unesp em 2007, e atua no Hospital São Camilo, em Águas de Lindóia (SP), cidade onde vive com Suzane e o filho do casal. Os dois teriam se conhecido pelo Instagram, segundo Ullisses Campbell, roteirista de “Tremembé”.

Em 2025, ele foi aprovado em um concurso público para o Sistema Único de Saúde (SUS) da região, o que motivou a mudança da família para o interior.

Casamento e filhos

O relacionamento entre Felipe e Suzane se tornou público no início de 2023, quando ela já cumpria pena em regime aberto. Em janeiro de 2024, nasceu o primeiro filho do casal, Felipe Júnior, em Atibaia.

O bebê não recebeu o sobrenome von Richthofen, e Suzane, por sua vez, também passou a adotar o nome do marido, Suzane Louise Magnani Muniz, em uma tentativa de se desvincular do passado e iniciar uma nova identidade.

Antes de conhecer Suzane, Felipe foi casado com a médica Sílvia Constantino Franco, com quem teve três filhas, hoje com idades entre 8 e 13 anos. O médico mantém guarda compartilhada das meninas e, segundo decisões judiciais, não há restrições de convivência entre elas e Suzane.

A Justiça chegou a negar um pedido da ex-esposa para limitar o contato, alegando ausência de qualquer risco às crianças.

O casal enfrentou forte rejeição social quando o relacionamento veio a público, o que levou Felipe a ser afastado de um cargo de chefia em Bragança Paulista. Desde então, eles optaram por viver discretamente, evitando a mídia e aparições públicas.

Suzane foi condenada pelo assassinato dos pais, em 2002, com pena fixada em 39 anos de prisão. No entanto, desde janeiro de 2023, ela cumpre pena em liberdade.

O julgamento de Richtofen aconteceu em julho de 2006, que levou a condenação dela de 39 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richtofen, ocorrido em 31 de outubro de 2002. O júri a considerou culpada por duplo homicídio triplamente qualificado.

O tribunal entendeu que ela foi mentora e coautora do crime, planejando e facilitando a execução feita pelo até então namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, que também foram condenados — Daniel a 38 anos e 11 meses e Cristian a 38 anos e 6 meses de prisão.



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