Noruega inicia votação em eleição parlamentar acirrada

Os noruegueses foram às urnas neste domingo (7) para o primeiro de dois dias de votação na eleição parlamentar. A disputa está acirrada entre um bloco de esquerda liderado pelo atual Partido Trabalhista e um bloco de direita liderado pelo Partido do Progresso e pelos conservadores.

A previsão é de que pelo menos nove partidos políticos conquistem assentos nas eleições parlamentares que terminam na noite de segunda-feira (8), mas apenas os líderes dos três principais partidos são candidatos a primeiro-ministro.

Os principais temas da campanha incluíram o custo de vida, a tributação e os serviços públicos. O resultado poderá ter um impacto na energia e no fornecimento de energia à Europa, bem como na gestão do fundo soberano de 2 bilhões de dólares da Noruega.

A geopolítica tem tido grande influência sobre os eleitores, e analistas dizem que isto poderia beneficiar o Partido Trabalhista e o seu líder, o primeiro-ministro Jonas Gahr Stoere, um antigo ministro de Relações Exteriores.

O Partido Trabalhista  busca estender seu mandato após retornar ao poder em 2021, depois de oito anos de governos liderados pelos Conservadores. O Partido Trabalhista liderou um governo minoritário, apoiado pela Esquerda Socialista e pelo Partido do Centro, de base rural.

A desigualdade está no topo da lista de preocupações dos eleitores, de acordo com uma pesquisa realizada entre 7 e 13 de agosto pela Respons Analyse para o jornal Aftenposten, acima da defesa e segurança nacional, que caíram para o sexto lugar desde uma pesquisa semelhante em abril.

O custo de vida e as questões financeiras foram centrais na campanha, com a inflação dos alimentos em 5,9% nos últimos 12 meses.

A pesquisa mostrou que a economia, os empregos e os impostos também são grandes prioridades para os eleitores.

Enquanto o Partido Trabalhista defende impostos estáveis, alguns de seus aliados buscam taxas mais rígidas para os ricos, com o objetivo de financiar cortes de impostos para famílias de baixa renda e serviços públicos expandidos.

Tanto o Progresso quanto os Conservadores, da centro-direita, defendem grandes cortes de impostos.

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