Primeiro semestre de 2025 registra queda em Implementos Pesados e curva positiva em Leves

Imagem de Pedro Tesch / Divulgação

O desempenho de emplacamentos do setor produtor de implementos rodoviários no primeiro semestre de 2025 ficou 4,2% abaixo de igual resultado apurado no ano anterior. “Recuo não é boa notícia mas se há algo a se pontuar é termos um semestre com a manutenção da curva positiva de vendas da linha Leve”, diz José Carlos Spricigo, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR).

“Enfrentamos um momento em que é necessário nos mantermos resilientes e focados em nossas melhores competências porque são nelas que nos apoiaremos para superar os obstáculos atuais”, afirma o executivo. De janeiro a junho de 2025, a indústria distribuiu ao mercado 72.183 implementos rodoviários, contra 75.351 produtos no primeiro semestre do ano passado. O mercado de caminhões, de acordo com a Fenabrave, recuou -3,62% no primeiro semestre.

O segmento Pesado apresentou queda de 19,78% registrando 35.831 unidades implementadas no primeiro semestre do ano, ante 44.664 produtos de janeiro a junho de 2024. As principais curvas positivas estão nas linhas Bau lonado (+31,54%) Bau carga geral (+31,14%), Porta conteiner (+18,36%) e Carrega tudo (+12,42%).

Leves superam Pesados

O segmento Leve superou o volume de produtos do setor Pesado. No primeiro semestre de 2025 foram vendidas 36.352 produtos. Em face do resultado apurado de janeiro a junho de 2024, quando foram entregues 30.687 unidades ao mercado, o segmento registrou crescimento de 18,46%. Todas as linhas apresentam curva positiva de crescimento.

Para o segundo semestre as projeções da ANFIR estão mantidas. O segmento de Leves devendo alcançar volume de vendas em torno de 80 mil unidades, consolidando um excelente desempenho. E o segmento Pesado deve ultrapassar as 70 mil unidades, resultado importante que mostra resiliência do setor rodoviário mesmo em um cenário conturbado com custos elevados aos operadores logísticos e de alavancagem (financiamentos) que não favorecem os investimentos.

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