O Compass é um dos SUVs mais vendidos do Brasil. Nas ruas, não é difícil encontrar com algum. Mas você pode ser surpreendido se não for atento aos detalhes.
A reportagem da CNN testou, por uma semana, o Compass Blackhawk – a mais cara sem eletrificação (R$ 296.490). Foram mais de 360 quilômetros percorridos entre trechos de cidade e estrada.
Para quem olha rapidamente, parece apenas um Compass regular nas ruas. Porém, abaixo do capô, ele reserva uma surpresa.
Nas demais versões, o Compass carrega o motor T270, com 176 cv de potência. A versão Blackhawk, contudo, traz um motor Hurricane 2.0 de 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. Isso faz uma diferença considerável para o carro.
O Blackhawk parece até um outro veículo. Prova disso, é a aceleração de 0-100 km/h em 6,3 segundos (digno de um esportivo). Inclusive, a configuração topo traz elementos exclusivos de design, como grade frontal, logotipos e rodas.
Por falar nelas, são em 19 polegadas e as únicas a contar com pinças de freio na cor vermelha, aumentando o visual esportivo do modelo.
Com essa dose a mais de potência, a condução do Compass Blackhawk é divertida e instigante. Em nossos testes, a média de consumo (em uma tocada mais esportiva) foi na casa dos 7 km/L, com gasolina. O consumo parece ruim, mas se comparado ao Peugeot 2008, já testado pela CNN, a média é equivalente. Entretanto, o SUV francês tem uma potência bem inferior.
Contudo, ainda é possível melhorar a média do Compass: pelo menos para quem tiver a paciência de pisar leve no acelerador e deixar os 272 cv mais calmos.
Na estrada, o Compass topo de linha surpreendeu e, ao final de um trajeto rodoviário de 140 quilômetros, a média apresentada no painel de instrumentos digital foi de 11,7 km/L.
O isolamento acústico também é um ponto positivo do carro. Mesmo em velocidades mais altas, o barulho de vento é pouco perceptível.
Confira 10 curiosidades sobre o Compass Blackhawk.
Os bancos do Blackhawk contam com um desenho exclusivo e assinatura da versão costurada em cor branca. Os assentos misturaram couro e suede e contam com ajustes elétricos.
O teto conta com cortina elétrica e abertura do teto solar. O item é algo que os brasileiros gostam de ter nos carros.
Dupla saída de escapamento
O Compass Blackhawk tem saída dupla de escapamento com um design esportivo. Além disso, elas funcionam como otimização à expulsão dos gases.
Rodas com design exclusivo
As rodas da versão Blackhawk são escurecidas e chamam atenção para um visual ainda mais esportivo. Elas são aro 19 com pneus de medida 235/45.
O painel é 100% digital e exibe diversas informações importantes, como força G, potência e torque, que são utilizadas no momento da condução.
O Som premium que equipa o Compass Blackhawk tem uma qualidade sonora de destaque. Quem está dentro do carro sente-se em uma verdadeira experiência imersiva com graves fortes que ecoam pelo carro.
Carregador por indução com ventilação
Ter um carregador por indução não é uma grande inovação, mas a Jeep lembrou-se de deixar o compartimento com ventilação. Isso ajuda ao aparelho não esquentar – algo comum neste tipo de carregamento sem fio.
O porta-malas tem a função hands-free, que tem abertura eletrônica por sensor de presença. Basta movimentar o pé por baixo do para-choque traseiro para abertura e fechamento da tampa.
O Compass tem um acabamento de qualidade. Painel e portas com material macio ao toque e com costuras bem feitas.
São três modos de condução: Auto (padrão), Snow (para terrenos com baixa aderência) e Sand/Mud (terrenos com mais chance de o carro atolar). A tração é 4×4 na configuração.
