Brasileira morta em vulcão: corpo passa por autópsia antes de translado

Antes de ser trazido de volta ao Brasil, o corpo da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi levado nesta quinta-feira (26) para Bali, onde passará por autópsia.

A jovem chegou ao Hospital Mandara, em Denpasar, na noite desta quinta-feira. A informação foi confirmada pela CNN.

Segundo a vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, Indah Dhamayanti Putri, a autópsia em Sumatra não pôde ser realizada, pois só há uma unidade disponível.

Após o translado, a publicitária será velada e enterrada na cidade de Niterói, de onde é natural, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Veja vídeo do momento:

Resgate

operação de resgate do corpo da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, que morreu enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, foi finalizada na manhã da última quarta-feira (25).

A equipe de socorristas iniciou os procedimentos e preparações para a retirada do corpo por volta das 6h do dia 25, no horário local — 19h do dia 24 no Brasil.

Por volta das 13h50 do horário local (2h da manhã no Brasil), o corpo de Juliana foi içado até uma base, um ponto de ancoragem da trilha. Posteriormente, às 15h50 (4h50 da manhã no Brasil), os socorristas chegaram com a vítima em Pelawangan, que é o ponto de chegada de algumas trilhas do Monte Rinjani. De lá, eles iniciaram a descida até o posto de Sembalun, no início da trilha.

Vaquinha arrecada mais de R$ 150 mil

Uma vaquinha organizada pelo site Razões Para Acreditar já arrecadou mais de R$ 150 mil para doar a Agam, um dos voluntários responsáveis pela operação de remoção da brasileira.

No site em que a vaquinha está disponível, os administradores escreveram que a meta de arrecação foi para R$ 200 mil, pois Agam “vai dividir o valor com a equipe que o ajudou”.

Até às 16 horas de hoje, o valor arrecadado pela vaquinha é de R$150.711,72. No instagram, diversos comentários tratam o socorrista como “herói”.

Relembre o caso

A brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani, na Indonésia.

A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu durante uma trilha na última sexta-feira (20), sofrendo uma queda de aproximadamente 300 metros. A confirmação do óbito foi feita pela família e pelo Itamaraty.

Juliana, dançarina de pole dance e publicitária formada pela UFRJ, estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã. O acidente ocorreu enquanto ela e uma amiga realizavam uma trilha no vulcão Rinjani. Em um vídeo gravado antes da queda, as jovens comentaram que a vista “valeu a pena”.

Após a queda de cerca de 300 metros, Juliana inicialmente conseguia mover os braços. Cerca de três horas depois, turistas a avistaram e contataram a família, enviando a localização exata e imagens.

*Sob supervisão de André Rigue

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